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Tateka prevê que a vacinação contra a dengue leve até 8 anos para conter a transmissão, enquanto Brasil lidera distribuição de doses na América

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Na quinta-feira (28), o diretor-geral da Organização Pan-americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, revelou que a estratégia de vacinação para combater a dengue pode demandar até oito anos para efetivamente diminuir a propagação da doença, especialmente diante de epidemias como a atualmente enfrentada nas Américas.

Barbosa enfatizou que a vacina disponível é administrada em duas doses, com um intervalo de três meses entre cada uma, tornando-a ineficaz para controlar a transmissão no momento. Ele ressaltou que a principal ferramenta continua sendo a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor.

Durante uma coletiva de imprensa, o diretor-geral da Opas observou que o laboratório japonês Tateka, fabricante da vacina Qdenga, possui capacidade limitada de produção. Ele destacou que o Brasil lidera em termos absolutos na disponibilidade de doses para a população.

Barbosa salientou a importância de monitorar o cenário devido à recente aprovação da vacina pelas agências de vigilância sanitária. Ele mencionou que os dados de eficácia da vacina para o sorotipo 3 da dengue são limitados, pois foram coletados em um período de baixa circulação do sorotipo.

Além disso, o diretor-geral da Opas comentou sobre os avanços da vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan, atualmente na fase 3 de estudos clínicos. Ele expressou otimismo quanto à contribuição positiva da vacina, administrada em dose única, em cenários de transmissão acelerada da doença, mas previu que só estará disponível em 2025.

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